Cosmos, de Carl Sagan

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  Agradecimento ao meu amigo Mário César do blog Livres Pensadores, que me cedeu essa matéria. Mário quando quiser um matéria me avisa... =)

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                                            Cosmos, de Carl Sagan

                                                 

Cosmos -- foi uma série de TV realizada por Carl Sagan e sua esposa Ann Druyan produzida pela KCTE e Carl Sagan Productions, em associação com a BBC e a Polytel International, veiculada na PBS em 1980. A série Cosmos é um dos mais formidáveis exemplos da amplitude e eficácia que a divulgação científica pode atingir por meios audiovisuais, quando servida por uma personalidade carismática como Carl Sagan e por meios técnicos adequados.
Filmado ao longo de três anos, em quarenta locais de doze países, o programa Cosmos abriu a janela do Universo a mais de 500 milhões de pessoas. O segredo desta série de treze horas foi o talento de comunicador de Sagan, capaz de desmitificar o que até então fora informação científica inacessível. A versão escrita deste programa continua a ser o livro de divulgação científica mais vendido da história.


1º Capítulo: Os Limites do Oceano Cósmico

Partindo dos limites do grande oceano espacial, Carl Sagan embarca numa imensa viagem cósmica que começa a 8 bilhões de anos-luz da Terra. A bordo da nave espacial da sua imaginação, ele transporta-nos às maravilhas do Cosmos: quasares, galáxias em espiral, nebulosas, supernovas e pulsares. Deslizamos então para lá de Plutão, dos anéis de Urano, do majestoso sistema de saturno, e da luminosidade do lado noturno de Júpiter. Penetrando nas nuvens da Terra, encontramo-nos no Egito, onde Erastóstenes pela primeira vez mediu a Terra. O Dr. Sagan mostra-nos como isso foi feito. A Biblioteca de Alexandria, berço da aprendizagem da Antiguidade, ressuscita em toda a sua glória -- para ilustrar a fragilidade do conhecimento. É então que, para nos fazer compreender a enormidade do tempo que passou desde o Big bang até hoje, Sagan nos apresenta o “Calendário Cósmico”.



2º Capítulo: As Origens da Vida (Uma Voz no Mundo Cósmico)

Como começou a vida na Terra? Há outros seres vivos em outros mundos? Carl Sagan explora a origem, evolução e diversidade da vida na terra. Com uma espantosa animação computadorizada, entramos no coração de uma célula viva para lhe examinarmos a molécula da vida: o DNA. Para compreender como a evolução ocorre, o Dr. Sagan acompanha a história do caranguejo japonês Heike, cuja forma tem gradualmente mudado conforme se foi selecionando quais os caranguejos que deveriam viver e quais os que deveriam morrer. Vamos assistir a experiências laboratoriais que nos darão idéia dos primeiros passos que conduziram à origem da vida. Seqüências animadas espetaculares acompanham a evolução humana a partir de organismos unicelulares que existiam nos oceanos. E, finalmente, conheceremos as diferentes formas de vida que poderiam habitar uma atmosfera como a do planeta Júpiter, os “caçadores”, “flutuadores” e “mergulhadores”. Acompanhe o Dr. Carl Sagan nesta incrível jornada rumo aos segredos do universo desconhecido.



3º Capítulo: A Harmonia dos Mundos

Em todo o mundo, os nossos antepassados de todas as culturas tiveram conhecimentos próprios de astronomia. As suas vidas disso muito dependiam. Mas a caminhada humana desde os mais remotos astrônomos aos modernos exploradores do Cosmos derivou numa pseudociência chamada astrologia. O último astrólogo científico foi também o primeiro astrônomo moderno: Johannes Kepler. Kepler lutou pela busca de uma harmonia nos céus e deu um passo fundamental para nos conduzir à era científica. O segredo que conduziu Kepler foi um respeito descomprometido pela observação dos céus, mesmo quando, agonizante, o confrontaram com as mais enraizadas crenças que acarinhava. Os profundos conhecimentos de Kepler ensinaram-nos como a Lua e os planetas se movem nas respectivas órbitas e, mais recentemente, como viajar para eles.



4º Capítulo: Céu e Inferno

Em 1908, na Sibéria, uma explosão misteriosa abalou a paisagem, projetando árvores a milhares de quilômetros de distância e produzindo um som que se ouviu em todo o mundo. Teria uma nave espacial extraterrestre sofrido um acidente nuclear? Carl Sagan examina os testemunhos e conclui que a Terra foi atingida por um pequeno cometa. Um modelo do sistema solar demonstra a possibilidade de outros planetas terem sofrido impactos semelhantes. Tal como Immanuel Velikovsky proclamava, teria o planeta Vênus sido já um cometa gigante? O Dr. Sagan conclui que não, que as provas não confirmam a afirmação. Embarcamos numa viagem descendente através da atmosfera infernal de Vênus, para explorar a superfície de braseira, atingida esta pelo chamado efeito de estufa. O destino de Vênus pode ser uma história de alerta para o nosso mundo. O Dr. Sagan lança um aviso sensato para que sejam tomadas medidas de proteção do frágil planeta azul, a Terra.



5º Capítulo: Os Segredos de Marte (O Blues do Planeta Vermelho)

O planeta Marte vem fascinando os humanos há séculos, tanto na ficção científica quanto na ciência real. Carl Sagan nos conduz ao Observatório Percival Lowell, construído no Arizona, para estudar os “canais” de Marte, que Lowell acredita terem sido construídos por uma civilização extinta. Há alguns anos, duas espaçonaves Vikings pousaram em Marte. O Dr. Sagan nos mostra o pouso das naves e demonstra o maravilhoso equipamento que enviou milhares de fotos e informações para a Terra. Explorando a superfície do planeta vermelho, Viking não achou nenhuma indicação, nenhum artefato, ou qualquer tipo de vida inteligente. Mas a possibilidade de vida microscópica, passada ou presente, ainda permanece em discussão. Segundo os estudos realizados, se já houve vida em Marte, ela desapareceu… ou pode estar em qualquer outro lugar do universo … até mesmo na Terra!



6º Capítulo: Histórias de Viajantes

Há trezentos anos a Holanda começou a enviar seus navios mundo afora recolhendo dados sobre nosso planeta; hoje espaçonaves já navegam para todos os planetas conhecidos de nossos ancestrais. Carl Sagan leva-nos ao Laboratório de Propulsão a Jato para compararmos a empolgante viagem exploratória a bordo de um navio com a emocionante experiência dos cientistas que presenciaram as primeiras imagens das luas de Júpiter, tomadas pela espaçonave Voyager. Comandada pela Dr. Sagan, a espaçonave da imaginação segue a trilha da Voyager levando-nos aos anéis de Saturno e a seu satélite Titã, cuja atmosfera é rica em material orgânico. E após explorar Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, a nave Voyager continuará cruzando para sempre o grande oceano interestelar.



7º Capítulo: A Espinha Dorsal da Noite

O que são as estrelas? Tempos houve em que os humanos curiosos imaginaram que as estrelas eram fogueiras no céu, mantidas acesas por magia, ou pensaram que a Via Láctea era a “Coluna Vertebral da Noite”. Há 2300 anos, na ilha grega de Samos, um homem de nome Aristarcos sugeriu que era o Sol e não a Terra que estava no centro do sistema solar. Ele foi o culminar duma tradição com 200 anos, agora amplamente esquecida, segundo a qual leis naturais e não deuses caprichosos regiam o universo. Na caverna de Pitágoras, em Samos, Carl Sagan descobre também um lado diverso do pensamento grego, o mundo místico guardado por uma irmandade erudita que trabalhava para ocultar do povo o conhecimento que possuía. O tema deste episódio é o nascimento do pensamento científico na nossa civilização e em nós mesmos. O Dr. Sagan viaja de volta ao bairro de Brooklyn onde ele próprio se começou a envolver no estudo do universo.



8º Capítulo: Viagens no Espaço e no Tempo

Há mais estrelas no Cosmos que grãos de areia em todas as praias da Terra. Se conseguíssemos observar os céus durante milhões de anos, as constelações mudariam de forma conforme as estrelas que as compõem se movem e evoluem. Com Carl Sagan, circundamos a Ursa Maior para a vermos sob uma nova perspectiva. Numa máquina do tempo, exploramos o que sucederia se pudesse alterar o passado. Viajamos até aos planetas de outras estrelas. Refazemos o sonho de adolescente de Albert Einstein de viajar num feixe de luz; a sua teoria da relatividade prevê que cerca da velocidade da luz produziria estranhos efeitos, mas daria aos exploradores espaciais a possibilidade de, numa só vida, irem até ao centro da galáxia. Voltariam, contudo, a uma Terra muito mais velha do que aquela de onde haviam partido.




9º Capítulo: A Vida das Estrelas

A maioria dos átomos dos nossos corpos foram feitos no interior das estrelas. “Somos matéria estelar”. Com animação computadorizada e espantosa arte astronômica, nôs é mostrado como as estrelas nascem, vivem e morrem. Carl Sagan persegue a origem e a natureza dos buracos negros, objetos com uma gravidade de tal ordem que a luz não consegue sair deles. O “último dia perfeito” da terra é representado daqui a 5 bilhões de anos, após o que o Sol, entrando na fase vermelha gigante, reduzirá a Terra a cinzas carbonizadas. Testemunhamos a explosão de estrelas distantes que produzem raios cósmicos que provocam mutações nos seres da Terra. No sentido mais profundo, a origem, evolução e destino da vida do nosso planeta estão relacionados com a evolução do Cosmos.



10º Capítulo: O Limiar da Eternidade

Qual é a origem do universo? Qual é o seu destino? Continuará a expandir-se para sempre ou sofrerá um dia um colapso? Carl Sagan explora o tempo em que as estrelas e galáxias se começaram a formar, e mostra como neste século os seres humanos descobriram a expansão do Universo. Vamos até à Índia onde uma velha cerimônia comemora os ciclos da Natureza. Tal como os modernos astrofísicos, a mitologia Hindu fala de um universo velho de bilhões de anos e da possibilidade de ciclos eternos de morte e renascimento. São explorados mundos de duas e quatro dimensões antes do Dr. Sagan desaparecer num buraco negro. Ele conduz-nos então às planícies do Novo México onde 27 rádio-telescópios gigantes sondam as mais longínquas fronteiras do espaço onde os astrônomos conjecturam qual o destino que aguarda o Cosmos: expansão eterna sem limites ou oscilação sem fim.




11º Capítulo: A Persistência da Memória

O cérebro humano é ponto de embarque de todas as nossas viagens cósmicas. É um repositório de informação, como são os genes que evoluíram muito mais cedo e os livros que despontaram muito mais tarde. Carl Sagan leva-nos a bordo de um navio de pesquisa oceânica para examinarmos uma das outras espécies inteligentes que conosco partilham o planeta… as grandes baleias. Ele nos mostra depois a uma caminhada pelo cérebro humano para que testemunhemos a arquitetura do pensamento. O Dr. Sagan penetra na “Biblioteca cerebral”, onde estão armazenados trilhões de bits de informação. Um pouco da informação existente nos nossos genes, nos nossos cérebros e nas nossas bibliotecas, foi lançado a bordo da nave espacial interestelar Voyager… Uma mensagem dentro de uma garrafa, dirigida a seres de outras épocas e de outros mundos.




12º Capítulo: Enciclopédia Galáctica

Carl Sagan examina os relatos persistentes de visitantes extraterrestres à Terra e argumenta que não se encontram, entre todas as histórias de UFOs, Não há alguma prova física convincente. Numa recriação da decifração da pedra da Rosetta, ele conduz-nos ao Egito, onde Jean François Champollion foi pioneiro na decodificação das mensagens hieroglíficas deixadas por uma antiga civilização. A “Pedra da Rosetta” da comunicação interestelar, argumenta ele, é a própria ciência. O maior radiotelescópio do mundo está permanentemente capaz de receber mensagens radio enviadas por civilizações estranhas de qualquer ponto da Via Láctea. Na nave espacial da imaginação do Dr. Sagan, este permite-nos uma rápida viagem através de um “Enciclopédia Galática”, até ao banco de dados de um mínimo de planetas de outras estrelas.




13º Capítulo: Quem Pode Salvar a Terra?

Este episódio é a histórica declaração televisiva que refere a necessidade urgente de uma perspectiva planetária para enfrentar a loucura da corrida aos armamentos nucleares. No passado, guerreamo-nos uns aos outros, raramente apreciando as semelhanças de todas as culturas e povos da Terra. Mas agora o mundo encontra-se no meio de uma devastadora revolução de nível mundial, conforme se vai encaminhando para uma única comunidade global. Ao mesmo tempo, as máquinas de destruição tornaram-se capazes de arrasar a nossa civilização, e talvez, até mesmo a nossa espécie. A promessa de uma grande civilização científica já foi uma vez destruída pela ignorância e pelo medo, quando no séc. V uma multidão de fanáticos destruiu por completo a grande Biblioteca de Alexandria. Voltamos, a seguir, à viagem de quinze bilhões de anos desde a explosão inicial até ao presente… Um planeta Terra infestado por sessenta mil armas nucleares. O Dr. Sagan argumenta que a nossa sobrevivência não se deve apenas a nós próprios, aos nossos antepassados, ou aos nossos descendentes, mas também a esse Cosmos, antigo e enorme, do qual despontamos.




Com nossos agradecimentos aos canais TVEscola0002, TVEscola0001, tvescola0003, TVEscola0004 e TVEscola2 do Youtube. :)

Grandes Gênio da Ciência: Christian Huygens

Filed under: by: André Haiske

 
  Christian Huygens (1629-1695), foi matemática, físico, astrônomo relojoeiro e escritor nascido durante a era intelectual na Holanda. Seu pai era poeta e diplomata e o introduziu ainda quando criança num mundo intelectual, onde conheceu pessoas influentes como René Descartes.

  Trabalhos desenvolvidos


Na matemática foi desenvolvido a Teoria da Probabilidade que foi publicado em 1657 e foi um complemento do que fora desenvolvido por Pascal e Fermat.


Na mecânica em 1659reformulou a a segunda lei de Newton, mas de forma quadrática e aperfeiçoou a fórmula da força centrípeta:


F_{c}=\frac{m\ v^2}{r}  m=massa do objeto, multiplicado pela velocidade(v) dele ao quadrado dividido pelo raio(r).
                                                             Na Teoria das Ondas, em 1978 publicou sua teoria das ondas de luz no qual ele acreditava que a luz era uma espécie, mas Newton discordava e dizia que a luz era uma partícula. Hoje se sabe que a luz é onda e partícula ao mesmo tempo.

                                                            Na Óptica, inventou o relógio de pêndulo que foi patenteado em 1657 e ainda conseguir criar a fórmula  para o período matemático do pêndulo:  T = 2 \pi \sqrt{\frac{l}{g}}, sendo T o período, I o comprimento do pêndulo e G a aceleração da gravidade.

                                                                         Invenções
                                                              Além do relógio de pêndulo, desenvolveu um relógio de bolso, fracassou num projeto de um motor de combustão interna movido a pólvora e desenvolveu um tom de 31 num instrumento de teclado oitava. Publicou um livro sobre vida extraterrestre em 1695


                                                                         Astronomia
                                                            Na astronomia, foi o primeiro a ver verdadeiramente os anéis de saturno em 1655, no qual o autor da descoberta fora Galileu Galilei mas não percebeu que se tratava anéis e achou que era um sistema de planetas triplos. Nesse mesmo ano descobriu o satélite Titã de Saturno. Ainda com seu telescópio descobriu a Nebulosa de Órion, observou algumas  nebulosas e algumas estrelas duplas. E em 1661observou o trânsito de Mercúrio.


                                                    
                                                              Principais Obras
                                                            
  • 1649 - De iis quae liquido supernatant (Não foi publicado)
  • 1651 - Cyclometriae
  • 1651 - Theoremata de quadratura hyperboles, ellipsis et circuli 
  • 1654 - De circuli magnitudine inventa
  • 1656 - De Saturni Luna observatio nova
  • 1656 - De motu corporum ex percussione
  • 1657 - De ratiociniis in ludo aleae
  • 1659 - Systema saturnium
  • 1673 - Horologium oscillatorium sive de motu pendularium
  • 1673 - De vi centrifuga
  • 1684 - Astroscopia Compendiaria tubi optici molimine liberata
  • 1685 - Memoriën aengaende het slijpen van glasen tot verrekijckers
  • 1686 - Kort onderwijs aengaende het gebruijck der horologiën tot het vinden der lenghten van Oost en West 
  • 1690 - Traité de la lumière
  • 1690 - Discours de la cause de la pesanteur
  • 1691 - Lettre touchant le cycle harmonique
  • 1698 - Cosmotheoros
  • 1703 - Opuscula posthuma including
  • De motu corporum ex percussione 
  • Descriptio automati planetarii
  • 1724 - Novus cyclus harmonicus
  • 1728 - Christiani Hugenii Zuilichemii, dum viveret Zelhemii toparchae, opuscula posthuma

Nosso próximo gênio será Charles Joseph Messier